My African House

Tuesday, September 05, 2006

3 e 4 Setembro

3 Setembro

Ainda não eram 8.45h quando chego ao aeroporto da Portela, carregado com as malas e sacos para mais uma viagem. Procuro pelo balcão do check-in nos monitores e nada.

Olho em volta e decido ligar à Ana e à Susana. Estavam a chegar. A Ana estava ‘mais a chegar’, pois mal tive tempo de voltar a enfiar o telefone no bolso.

Descobrimos a fila do check-in e ficamos espantados com o tamanho invulgarmente grande da mesma. Aparentemente, os senhores da ANA ou da TAP, ou lá de quem seja a culpa, acharam que bastavam 2 balcões para enfiar aquela gente toda dentro do A340 até às 10 da manhã. Parece que estavam enganados, porque a dada altura lá decidiram abrir mais e a fila mexeu-se um pouco mais depressa.

Ainda antes da fila se mexer, chegou a Susana, com o mano Ricardo e o Nuno que nos fizeram companhia durante a longa espera de quase uma hora. Aparentemente o voo estava lotadíssimo.

Mas nem tudo são más notícias. Quando estamos a embarcar, já mesmo quase os últimos, decidem dar-nos os três lugares em executiva dos passageiros que não apareceram. E nós… tudo bem. A viagem foi bem mais confortável e a comida muito melhor. E a cereja no topo do bolo é que os passageiros de executiva saem primeiro do avião, pelo que, pela primeira vez, fomos nós a esperar pelas bagagens e não o contrário.

Desta vez houve diversas mudanças. Para começar, o Amaral decidiu mudar de emprego e já não trabalha connosco. Assim temos um novo motorista, sobre o qual falarei adiante. Depois, desta vez já temos gente que veio mesmo morar para cá e não temos o Luís, o que faz bastante diferença.


4 Setembro

O primeiro dia de trabalho. Finalmente a Marta tem companhia e recomeçámos as nossas tarefas no cliente.

O almoço foi no Arcádia, onde o MV, o PC e a Susana decidiram alterar os bifes de fritos para grelhados, o que resultou em mais de uma hora de espera. O meu frango assado já estava a decompor-se quando finalmente veio para a mesa.

Aproveito para vos falar do nosso novo motorista, o Nelson. Bem, parece ser um excelente rapaz, mas conhece Luanda pior que eu e isso é um bocadinho agastante, to say the least. Não bastava no domingo ter que explicar o caminho de casa para o Aeroporto e ele não conseguir encontrar o Caribe, como hoje, não sabia onde era o Hotel Trópico e nem o Restaurante Veneza. Não creio que vá ter uma longa e frutífera carreira connosco.

2 Comments:

At 6:04 PM, Blogger KooKa said...

Carreira brilhante convosco não garanto que o Nelson tenha, mas pelos vistos parece que ainda vêm daí algumas aventuras do tipo "os 5 perdidos em Luanda".

 
At 2:17 AM, Blogger Mr. Steed said...

Ô pula, não conheço Luanda mas tenho Internet, ya?

Abraço,
Nelson

 

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