My African House

Sunday, November 18, 2007

Dia 2: Lubango – Namibe – Lubango

Tínhamos decidido estar prontos às 6.00, para nos encontrarmos com o Teixeira às 6.30 à porta do Governo Provincial do Lubango. Digo tínhamos, porque acabámos por sair já depois das 7.00, com muitos lamentos de que teria dado perfeitamente para ir tomar pequeno-almoço ao Huíla Café (o único distinguido com o prémio MTV Video Music Awards).

Ainda assim, encontrámos o Teixeira bem disposto e rapidamente trocou o volante com o Décio. Partimos assim rumo ao Namibe.

A primeira paragem foi no Cristo-Rei do Lubango; finalizado em 1960, ergue-se na montanha sobre a cidade e parece recebê-la nos seus braços.



Poucos minutos depois chegámos à Serra da Leba, eventualmente o mais conhecido ex-líbris do Lubango e foi mais uma vez um cenário de cortar a respiração, apenas cortado pela presença constante de cerca de duas centenas de paparazzis que não nos abandonaram na viagem toda.





Desse momento para a frente, a paisagem que desfilava pelos vidros da hiace, foi passando do verde luxuriante, para o amarelo do deserto do Namibe.

Os minutos passavam entre a barulhenta euforia de um grupo de pessoas que se divertia e o completo silêncio de contemplação, nos momentos em que atravessávamos os mais fascinantes cenários. Centenas das mais de 1600 fotos do final de semana foram feitas nesta estrada.





Perto da hora de almoço, chegámos finalmente à cidade de Namibe, capital da província homónima. Confesso que não estava preparado para o que vi. Na minha opinião, a mais bela cidade das que conheço em Angola. Tão limpa e organizada como Lubango, mas com o mar azul a emprestar-lhe uma cor e um cheiro para lá do descritível.

Naturalmente, as fotos não lhe fazem a justiça devida, mas dão uma aproximação.





Atravessámos a cidade e fomos mais para sul em busca da famosa Welwitchia Mirabillis, uma planta que apenas existe no deserto do Namibe (partilhado por Angola e Namíbia). Foi também o momento em que caminhei com o Zé, a Sylvie e o Pedro pelo deserto, ao longo de quase uma hora. Desta vez, nem o Berti nos quis acompanhar.




Regressámos à cidade para um mergulho na praia da Miragem e almoço frente ao mar.



A viagem de regresso fez-se maioritariamente de noite e, de novo, deixei todos descansar ao tornar a ficar sem voz. Como todos estivessem bastante cansados e sem coragem de ir ao Huila Café (o único com um Nobel da Academia), acabámos por comer pizza (prato típico desta zona de Angola) em casa.

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