As fotos do Fim do Mundo

Depois da longa espera, finalmente as fotos. Confesso que escolher umas poucas de entre as mais de 400 não foi fácil,mas procurei seleccionar aquelas que mais são representativas do que me marcou no Kuando Kubango.


e começo pelas crianças, que aqui ainda fazem os seus brinquedos e enchem as ruas com as suas brincadeiras e os seus sorrisos.


passo depois ao mercado, que foi uma experiência multicolor e verdadeiramente inesquecível.



Depois as casa e as pessoas de Menongue, na sua calma e relaxada postura





e por fim, toda a envolvente. O campo, a paisagem de savana, os rios, as marcas de guerra... tudo o que concorre para tornar este num local fascionante.

Em casa

Ainda não eram 7.00h da manhã, quando o avião tocou a pista do Aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda. Mais uma noite mal dormida, queixei-me eu para com os meus botões.

No entanto, quando às 10.20h, no 6º andar do Presidente com um galão a fumegar na mão, olhei a baía à luz do pálido sol de Julho, fui surpreendido por aquele quente e aconchegante sabor de estar em casa. Começo a perguntar-me até que ponto estou enfeitiçado pela magia de que falava o Muxima. E sobretudo, se terei cura.

O dia foi stressante; encontrei imenso trabalho por fazer, bastante mais que o que na realidade esperava encontrar, mas isso faz parte dos projectos aqui. Embora as pessoas em Lisboa sempre pensem nas vindas aqui como férias, sinto precisamente o oposto. Mas nem isso me faz cansar.

Pouco passam das 21.00h, é já escuro há muito e mal aguento os olhos abertos. Poucas coisas assim cansativas me dão tanto prazer como o trabalho em África. Go figure!